QUEM SOU EU?

Sou Edite Maria Boller solteira graduada em Pedagogia com especialização em Metodologia do Ensino Superior e Metodologia da Educação Especial. Sou diretora pedagógica da Escola de Educação Especial Brilho do Sol - APAE.Integrante do conselho administrativo da Federação Estadual das APAES do MS e conselheira da 9ª região das APAES.Tutora da EAD Pedagogia . Sou uma pessoa simples,extrovertida,objetiva e trabalhadora.Gosto de fazer amizades e cultiva-las.Sou uma dádiva de DEUS.Amo minha família.Existem momentos inexplicáveis ,coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis em minha vida. Um abraço fraterno!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A Paz que Trago em Meu Peito


A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer,
repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.

Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...

Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou,
pelo menos, tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.

Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas água se espreguiçam...
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.

Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...

Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...
A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são,
e a disposição para mudar as próprias imperfeições.

É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos...
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez
para distinguir uma coisa da outra.

É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por causa disso.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo...
A certeza da convicção de que receberei, das leis soberanas da vida,
o que a elas tiver oferecido.

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